Nos anos oitenta e noventa uma personalidade era imbátivel nos meios de comunicação e principalmente nas radios do mundo: Michael Jackson. Era o rei do pop e como muitos falaram o último. Mas apesar das polêmicas que rondaram o astro americano, ele sai de cena nos deixando uma imagem, que para mim, jovem, e muitos jovens da época do auge, deve ficar gravada na memória.
Michael era o tipo do artista politicamente correto. Não é uma força de expressão simplesmente ou uma forma de amenizar as polêmicas e problemas que o cantor enfrentou. Michael deixou muito mais do que isso. Não bebeu, não fumou, nem fez propaganda disso, não usou drogas, não protestou causas fúteis nem associou sua imagem ao sexo. Quem viveu nos anos setenta e oitenta como adolescente e jovem sabe muito bem das oportunidades que a "juventude transviada" oferecia. Drogas fartas, sexo explícito e protestos hippies inúteis que não significavam nem significaram nada pra posteridade.
Sua vida pessoal tão conturbada e ao mesmo tempo tão aproveitada pela mídia de forma exploradora e fria, que nunca conseguiu provar algum fato que noticiou, não teve muita influência sobre seu trabalho, sempre tão bem feito e produzido. Jackson viveu para seu trabalho e penso que somente isso o livrou das banalidades que acometem as estrelas logo após o brilho do sucesso. Quem sabe pela rigidez imposta pelo pai desde pequeno, não teve tempo pra prestar atenção ao mundo de celebridade que o cercava e que talvez o pudesse tentar para escândalos piores.
Por fim Michael Jackson nos legou uma música pop inovadora, produziu algo diferente do então visto pelo mundo, e trabalhou muito bem seu profissionalismo. Foi um grande ídolo, assim como outros, cada qual com sua especialidade, mas a dele é única.
Obrigado por me fazer bem com suas músicas e seu trabalho Michael. Siga na paz.
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