Foi bom por um lado o terremoto/tsunami no Japão. Levanta o ânimo econômico do país e une a população em torno de uma causa comum.
A Primavera Árabe revelou que quando a população quer não há sistema ou opressor que possa destruir um sonho (que diga Kaddafi).
A nossa presidente revelou que faz parte do povo e que reconhece nossa História dura e sofrida se solidarizando com nossas empregadas domésticas e diaristas e fazendo uma faxina em Brasília que faria inveja ao Jânio e a diarista Marinete.
E vimos que existem políticos (ou pseudo políticos) que trabalham por um Brasil melhor (nem que seja só pra Copa do Mundo). Romário enfrentou o poderoso Ricardo Teixeira e cobrou tintin por tintin dos gastos e projetos de 2014. Conseguiu ingressos por portadores de necessidades especiais. Alguns acham que ele se vendeu. Se foi o caso, no meu caso, acho que se vendeu por um bom valor...
Não temos mais Osama, nem Kaddafi, nem King Jong il, talvez nem Silvio Berlusconni, mas ainda temos Chavez, Evo, Benjamin Netanyahu, Mahmoud Ahmadinejad e alguns ditadores africanos e árabes. E temos ainda o que restou da Al qaeda e do ETA.
Fidel deixou o poder mas não Cuba. Seu irmão é seu porta-voz. Mas talvez Cuba deixe Fidel um pouco. Aliás o mundo já está fazendo isso há algum tempo. Que seja uma inspiração em 2012 para "los venezolanos".
O Rio está livre do tráfico e as pessoas podem visitar e passear na cidade maravilhosa tranquilamente. É, não foi dessa vez mas talvez em 2016 algo melhor já tenha ocorrido. Ou 2020 (é difícil estipular uma data para saber quando poderemos andar com dinheiro nos bolso, sem blindados e alarmes pela zona sul carioca).
Criou-se um novo partido: o PSD ou PDS ou sei lá. Apenas mais um partido que irá apoiar o governo federal em troca de cargos e plano de carreira para políticos que perdem eleições regionais.
Além disso tivemos corrupção no Brasil, enchente na Tailândia, crise na Europa, conspiração cancerígena em alguns presidentes anarcoesquerditas latino americanos (segundo "los venezolanos"), ditadores caindo (morrendo), ministros caindo (nenhum morrendo), mortes na África por desnutrição, cangurus e crocodilos caçados na Austrália e derretimento da calota polar. Ah e um casamento midiático pra encher o bolso de alguma realeza européia.
É. Essa é a História de cada dia desse ano que passou. Mais uma vez.
Chega logo 2012!
Feliz Ano Novo.
A História de cada dia é construida de ações humanas do meio em que se vive. Consequentemente é natural comentar e discutir acerca daquilo que produzimos, ou seja, História. Porque antes de tudo a História é ação, e da ação à observação, e da observação ao pensamento, e do pensamento à discussão. Somos homens que raciocinamos e temos por obrigação entender nosso tempo e nosso espaço. O objeto da História somos nós, seres humanos. Nada mais.
sábado, 31 de dezembro de 2011
2012 para a Primavera Arabe
Até onde ou em quais países se estenderá essa revolta popular que se chama de "Primavera árabe"? De fato o Egito tirou um ditador, mas a junta militar não agrada mais ao povo. Na Siria, as violentas repressões ainda mantém a família Assad no poder. Mas esse povo que está lutando tem realmente condições intelectuais e racionais de saber eleger um novo governante. Será que já não chegou no ponto de anarquia generalizada, onde basta ser governo para ser contra?
Veremos também até onde a conivência americana com esses conflitos poderá chegar, já que por muito menos houve invasão de países bem menos problemáticos. Talvez quando chegar a vez do Irã ou Israel o Tio Sam faça algo ou fale algo. Claro que em posições, nesse caso, bem opostas.
Veremos também até onde a conivência americana com esses conflitos poderá chegar, já que por muito menos houve invasão de países bem menos problemáticos. Talvez quando chegar a vez do Irã ou Israel o Tio Sam faça algo ou fale algo. Claro que em posições, nesse caso, bem opostas.
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